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Etanol: deputado Itamar Borges destaca necessidade de medidas emergenciais para evitar colapso no setor sucroenergético durante a pandemia da Covid-19

Nesta terça-feira, 05 de maio, a reunião on-line do Comitê de Agroenergia da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), presidido por Jacyr Costa, reuniu diversos representantes do setor sucroenergético. O deputado Itamar Borges, presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio Paulista (SP-AGRO), participou da videoconferência, que debateu os impactos da pandemia da Covid-19 na cadeia sucroenergética de todo o país, agravados pelos baixos preços internacionais do petróleo.  

 

A reunião contou com a participação do deputado Arnaldo Jardim, presidente da Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético; do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eduardo Sampaio, que falou sobre medidas emergenciais de apoio ao setor em função da atual pandemia; e do diretor de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia Miguel Ivan Lacerda de Oliveira, que destacou a evolução e perspectivas do programa Renovabio.  

 

“O etanol é um dos produtos mais impactados pela crise do coronavíris e o setor clama por medidas emergenciais para garantir o funcionamento de toda uma cadeia produtiva”, fala o deputado Itamar Borges, ao frisar a necessidade de ações de socorro para evitar o colapso na atividade. “O setor sucroenergético é muito importante para a economia do país. É uma tecnologia brasileira, referência no mundo todo, por ser uma energia renovável, menos agressiva ao meio ambiente. Por isso, precisamos garantir mais competitividade para o etanol perante a gasolina especialmente neste momento”, complementa o parlamentar. 

 

Itamar Borges também enviou ofício ao Governo do Estado solicitando estudos neste sentido. “É preciso unir esforços para que o setor continue movimentando a economia e contribuindo para a geração de emprego e renda”, diz o deputado.

 

O etanol tem sido vendido abaixo de seu valor de custo e, se isso continuar, usinas serão obrigadas a interromper a safra que mal começou, com efeitos impensáveis para uma cadeia que envolve produtores de cana, fornecedores de máquinas e insumos, cooperativas e colaboradores em mais de 1200 cidades brasileiras. São 370 usinas e destilarias, 70 mil fornecedores de cana-de-açúcar, num total de 2,3 milhões de empregos diretos e indiretos que estão sob ameaça iminente. 

 

Representantes do setor pedem, entre outras medidas emergenciais: a instituição de um programa de warrantagem (uso de produto como garantia em empréstimo); a isenção temporária da carga tributária federal aplicada ao etanol hidratado – PIS/COFINS; a restituição da competitividade do etanol, também temporariamente, via incremento da CIDE. O setor aguarda uma resposta do Governo Federal e a expectativa é de que as medidas pudessem ser oficializadas separadamente já que demandam trâmites burocráticos distintos.