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Biocombustíveis: Deputado Itamar Borges participa de reunião conjunta do Cosag e Cosema

 

Nesta terça-feira 23 de junho, o presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio Paulista da Alesp, deputado Itamar Borges, participou da reunião conjunta, on-line, do Cosag e Cosema da Fiesp, que teve como pauta “O que precisa ser feito para acelerar o uso de Biocombustíveis na Matriz Energética Brasileira”.

 

Como presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio Paulista, o deputado Itamar destacou a importância do Etanol para o Estado de São Paulo, e falou do papel da Frente Parlamentar que é manter as políticas públicas em torno do setor. “É imprescindível, debater, interagir e investir nos biocombustíveis, que contribuem com o desenvolvimento local e com a economia do nosso estado e país. O setor sucroenergético é muito importante, o etanol é uma tecnologia brasileira, referência no mundo todo, por ser uma energia renovável, menos agressiva ao meio ambiente. Em São Paulo o etanol é mais barato porque o imposto sobre esse combustível é menor do que o cobrado em outros estados.”

 

O papel da SP-Agro é manter as políticas públicas, atuar no apoio ao setor e contribuir pra que o Etanol se mantenha líder no Estado de São Paulo”, relata Itamar.

 

Na ocasião o parlamentar falou também da importância da cana de açúcar nos municípios onde o IDH é melhor, pois o índice mostra o desenvolvimento proporcionando ganhos amplos à sociedade na qual se encontra inserida. E destacou ainda a importância de investir em pesquisas, como tem feito por exemplo a Fapesp que vêm desencobrindo diversas pesquisas, entre elas a pesquisa em ‘Etanol em segunda geração’.

 

Segundo a UNICA, no estado de São Paulo, são cerca de 160 usinas e destilarias, 14 mil fornecedores de cana-de-açúcar, num total de 900 mil empregos diretos e indiretos, em quase 470 cidades paulistas.

 

“É preciso unir esforços para que o setor continue movimentando a economia e contribuindo para a geração de emprego e renda. O Brasil é o país mais avançado, do ponto de vista tecnológico, na produção e no uso do etanol como combustível. Devemos investir e cuidar do que é nosso”, complementou o deputado Itamar.

 

O economista Plínio Nastari, presidente da Consultoria Datagro, representante da sociedade civil no Conselho Nacional de Políticas Energéticas (CNPE) voltou a defender que o Programa Renovabio, atualmente em discussão no Ministério de Minas e Energia e no Governo Federal como um todo, é uma das maiores alternativas para que o setor bioenergético tenha maior previsibilidade sobre o futuro dos biocombustíveis, atraindo, com isso, investimentos privados, tão necessários para a sustentabilidade do setor.

 

Para Miguel Ivan Lacerda de Oliveira, diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME). O RenovaBio representa uma grande oportunidade de mais geração de renda distribuída no País. O setor sucroenergético conta com 444 usinas. Elas respondem por um PIB de cerca de R$ 156 bilhões, segundo o dado mais recente do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

 

O encontro virtual foi conduzido pelo presidente da Cosag, Jacyr Costa, e pelo presidente do Cosema, Eduardo Martins, e contou com a presença também do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin e do presidente da Frente Parlamentar do Setor Sucroenergético, deputado Arnaldo Jardim.