O deputado Itamar Borges reforçou ao presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Luciano Coutinho, pedido de que o BNDES disponibilize recursos subsidiados para as Santas Casas de São Paulo. O deputado é coordenador da Frente Parlamentar das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos da Assembleia Legislativa

O presidente do BNDES esteve nesta quarta-feira, 26/10, no auditório Paulo Kobayashi da Assembleia Legislativa a convite das comissões conjuntas de Atividades Econômicas e de Infraestrutura, presididas pelos deputados Itamar Borges e José Zico Prado, respectivamente, para falar sobre a participação das entidades de fomento do governo federal nos investimentos públicos e privados no Estado de São Paulo.

Itamar Borges questionou o presidente sobre as linhas de crédito do BNDES para a área da saúde. De acordo com o deputado, a linha de crédito existente atualmente não atende as necessidades do setor, tendo como principais empecilhos as taxa de juros praticadas, as garantias exigidas, a capacidade de endividamentos e a documentação exigida das entidades, entre outros aspectos. O parlamentar solicitou seja viabilizada uma nova linha de crédito subsidiada com condições mais atrativas para as Santas Casas de Misericórdia.

O deputado Itamar falou também sobre o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) que tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), mediante financiamentos direcionados às atividades produtivas, voltados aos setores econômicos, industrial, agroindustrial, agropecuário, mineral, turístico, comercial e de serviços.

“Os mesmos juros subsidiados pela CFO devem ser oferecidos aos municípios paulistas que fazem divisa com Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás para combater a Guerra Fiscal” afirmou o deputado que também coordena na Assembleia a Frente Parlamentar do Empreendedorismo e da Guerra Fiscal.

Luciano Coutinho declarou que São Paulo é o maior cliente do BNDES, cujas linhas de apoio visam multiplicar oportunidades para o mercado paulista e contemplam financiamentos de longo prazo a custos competitivos para o desenvolvimento de projetos de investimentos. Segundo o presidente, a participação do banco em apoio a micros, pequenas e médias empresas apresentou aumento de 22%, em 2009, para 32% em 2010.

“O suporte do BNDES à economia nacional torna o Brasil menos suscetível ao impacto de crises externas, conforme determinação da presidente Dilma Rousseff. Ela recomenda o apoio a empreendimentos que garantam empregos e inclusão social”, finalizou Coutinho.

Assessoria de Imprensa